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domingo, 24 de abril de 2011

Eu lutei

Uma menina sozinha, triste, dançando nas ruas pelo apelo do desespero,precisando se apegar aquele  cabelo. Sonho doce de iludir a noite para que a rua não percebesse seu medo, sua mentira, sua insegurança e suas invejas. Despensa o guarda chuva e caminha pela tempestade pra parecer sincera, repentina, mas se estraga quando sorri cheia de meia hora e prantos a naufragar seus olhos.
Alguém tão frágil, tão refém de si mesma que deveria desistir de lutas externas- cuidar de si para depois cuidar do mundo. O pecado não? Não o percebi por ele mesmo, pela luta, mas pela tristeza de quem é o adversário. Lutar com cadáver é zombar da morte, e se zombo supõem-se a vida e se não tenho nem vida( apesar de não ser tão nula, tão vaga) ai sim desdenho em pecados.
Perdoe-me mundo, mas eu lutei.



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